Dia do Trabalho é sempre aguardado por muitos trabalhadores muito mais pelo feriado e, por conseguinte, a folga de alguns trabalhadores em seu emprego, do que mesmo pela passagem de um dia que pode ser utilizado para a reflexão das garantias dos trabalhadores, da qualidade de vida no trabalho, nos direitos dos trabalhadores e da relação entre trabalhadores e patrões, por exemplo. Ainda se vêem, mesmo que sem a grandeza e riqueza de discursos e debates como no passado, algo tímido mesmo, manifestações ou mobilizações. Essa acomodação não se deve por termos o mundo corporativo ideal para o trabalhador, mas, talvez, pela descrença de mudanças reais e que venham a beneficiar verdadeiramente os trabalhadores e pela carência de lideranças independentes voltadas aos interesses exclusivos dos trabalhadores. Então, já que nada avança e os trabalhadores não são escutados, respeitados, valorizados, então vamos ao menos folgar um dia e esperando (cair do céu) que um dia essa realidade mude. De toda forma, aos trabalhadores do meus país os meus parabéns. Vocês são guerreiros e constroem a riqueza de nossa nação mesmo sem a valorização e respeito merecidos.
Blog do Zé Jorge.
"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero." (Pierre Beaumarchais)
sexta-feira, 1 de maio de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Retomando as atividades

sábado, 7 de janeiro de 2012
INSEGURANÇA EM MANAUS!
A sensação de insegurança em Manaus é tremenda. São assaltos, sequestros, assassinatos, latrocinios em todos os lugares e a qualquer hora do dia ou da noite. Cada vez mais pessoas do nosso convivio são vitimas dos marginais. A violência antes distante e esporádica, agora nos cerca e continuamente age sem dificuldade. Pais perdem a vida. Filhos perdem pais. Não há ações eficazes das autoridades competentes. Discursos ludibriantes negando a gravidade do problema são facilmente desmentidos a cada esquina com as ações dos marginais. A sociedade reclama. Clama por segurança. E nada, nada eficaz é feito! Vivemos enclausurados nas nossas casas com muros altos e cercas elétricas. Nos nossos carros com vidros sempre fechados. E somos privegiados nesta sociedade violenta, pois ainda há aqueles que são assaltados nos ônibus (e como se já não bastasse sofrer com a falta de qualidade do transporte coletivo oferecido) sem escapatória e sofrem abusos nas ruas escuras e baldias. Que Manaus é essa?! Algo de fato deve ser feito. Basta de impunidade e discursos maquiladores ou oportunistas.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
10 livros que todo administrador deve ler.
Veja algumas obras que não podem ficar de fora da lista de leituras de
nenhum profissional de negócios
Desde que o homem inventou a escrita, o registro gráfico da palavra –
independente do idioma e do suporte – se constituiu como o principal
instrumento de armazenamento e difusão do conhecimento. Em um papiro ou num
iPad, ideias circulam, pensamentos se renovam, teorias fundamentam revoluções.
Apareceu o rádio, a TV, a internet, nós mudamos a nossa forma de ler e o termo
“texto” ganhou uma multiplicidade de significados. Mas ele, o livro, nunca
deixou de existir.
Hoje, ele pode ser de papel – novo ou empoeirado. Pode ser digital – no
PC, no Kindle, no iPad ou mesmo no celular. Independente da maneira como o
vemos, o livro continua cumprindo seu papel, de salvar o pensamento e registrar
a história para que tudo chegue às outras pessoas lá na frente.
Levando em conta essa importância, resolvemos preparar uma lista com
sugestões feitas por profissionais de diferentes segmentos do mundo dos
negócios, da nossa equipe e de vocês leitores, através do Facebook e do
Twitter. O objetivo, evidentemente, não é esgotar aqui toda a bibliografia
interessante à área de Administração (talvez, nem um site inteiro fosse
suficiente para isso, um post então...), mas apresentar obras que fizeram a
diferença na vida e no trabalho de gente que tem a Administração e o mundo dos
negócios enquanto parte fundamental de sua vida, seja o nosso colunista Stephen
Kanitz, o escritor norte-americano Carmine Gallo, a nossa equipe ou vocês.
Vejam abaixo:
Barça massacra e dá choque de realidade no futebol jogado aqui.
Por Mauro Cezar Pereira.
Não houve jogo, disputa, duelo, peleja, embate. Teve massacre, passeio, totó, olé, baile, banho de bola. Bola jogada com os pés, rolando no gramado, como fizeram as escolas brasileira e argentina em seus melhores dias. É o já conhecido jogo espanhol — ou seria catalão? O estilo do Barcelona, hegemônico no planeta. Bonito, competitivo, eficiente. E com o especial tempero que é a presença do gênio Messi.
Campeão sul-americano e um dos melhores times do Brasil, o Santos possui o melhor jogador do hemisfério sul. Neymar é espetacular, tem um futuro brilhante pela frente, mas existem diferentes níveis de futebol pelo mundo. E o que se pratica no Brasil não está entre os melhores. O grupo que o cerca basta para que ele possa mostrar do que é capaz no âmbito continental, não no mundial.
Se o Barcelona está um degrau acima de todos os rivais, mesmos os europeus como o inimigo número um da Catalunha, o Real Madrid, fica evidente até para os mais ufanistas que a distância entre a bola que se joga no Brasil e entre os grandes europeus é bem diferente. A distância não é pequena. Se contra o Real Madrid o Barça vence, há disputa, duelo. Diante dos santistas o time branco parecia um... Al Sadd.
Um choque de realidade para o futebol brasileiro. Manter Neymar, recontratar craques em fim de carreira, como Ronaldo e Ronaldinho, ou artilheiros sem mercado lá fora, como Fred, basta para melhorar o nível por aqui. Mas não é o suficiente para que tenhamos futebol disputado no Brasil como um dos melhores, nem mesmo perto disso. A goleada barcelonista deixou isso ainda mais claro.
O futebol brasileiro renega há anos sua escola e adota bola parada e jogadas de velocidade como armas prediletas. Bola no chão, jogo cerebral, toque, troca de passes, criatividade, lucidez, inteligência na meia cancha, tudo isso virou coisa rara. É preciso uma reflexão de atletas, técnicos, cartolas, imprensa e torcedores. Os espanhóis estabeleceram um caminho e colhem frutos.
E não adianta antes de um jogo desses Fulano ou Beltrano estabelecer falsas verdades como "Puyol é fraco", "Dracena é melhor do queo Piqué", "Neymar é mais completo do que Messi" e "só ganhando campeonato no Brasil um treinador merece nota 10". Sejamos um pouco mais humildes e menos "brasileirinhos". Esse discurso tolo, ingênuo, desinformado, foi desmontado hoje no Japão.

"A receita do nosso sucesso é simples: analisar o adversário, aproveitar bem os espaços, preservar o controle da bola e fazê-la circular rapidamente", disse Pep Guardiola após massacrar o campeão da América do Sul. De fato simples. E o time dele ainda pressiona o adversário quando este tem a bola de forma implacável. Resultado da reunião de técnica, habilidade e combatividade.
Para chegar a esse estágio, o Barcelona percorreu um longo caminho, e se aprimora cada vez mais. Já o futebol jogado no Brasil parece seguir na direção contrária.
Valeu, João!
Por Saulo Borges
Valeu, João! Eu sinto a perda de Joãozinho Trinta como quem sente a perda de um
próximo. Um familiar? Talvez! Nem sei. Talvez nem tanto. Um amigo talvez? Sim!
Talvez? Sim! No mínimo um amigo. É um sentimento que não dá pra explicar
simplesmente. A vontade de chorar vem, a lágrima escorre, e no corre-corre dos
preparativos de mais um desfile, eu talvez não tenha tempo de parar tudo e
sentir, curtir (não sei seria a expressão mais certa), a morte, a passagem de
Joãozinho Trinta.
Saulo Borges e Joãozinho Trinta
Desde
moleque o tinha como um ídolo, uma inspiração, e foi a razão do meu
envolvimento com o carnaval das escolas de samba. Não que fizesse o que fiz e o
que ainda faço para J30. Não é isso. Mas foram os seus desfiles audaciosos na
Beija Flor de Nilópolis e agora do Mundo, por suas mãos inclusive, do Mundo,
que chamaram minha atenção para a festa, para os desfiles e me fizeram amar,
sem limites, o carnaval, a Beija Flor, a Mocidade Independente de
Aparecida.
Lembro de
1986, ainda menino, deitado numa rede em Brasília, quando vi a Beija Flor
desfilar debaixo de um dilúvio, enfrentando a natureza, com as águas chegando
aos tornozelos de seus componentes, no desfile "O Mundo é Uma Bola".
Dali em diante fui arrebatado. Jamais, depois daquele ano, perdi, deixei de
assistir o desfile das escolas de samba. Passei a ter esse encontro marcado com
a festa, nas telas da Globo e da extinta TV Manchete. Assim, acompanhei J30 e
seus carnavais, que desde a década de 70, quando ele fez o Salgueiro campeão e
revelou ao mundo a Beija Flor, com o tricampeonato da minha escola amada de
1976, 77 e 78, desfiles que modificaram a cara das escolas de samba do Rio de
Janeiro e do Brasil e que cresceram com a inauguração do Sambódromo em 1984.
Não vi os
desfiles da Beija Flor de 84 e 85. Fui vê-los com o advento da Internet, que
permitiu com que apaixonados pelo carnaval carioca os postassem em sites como
Yutube. De memória, sem pesquisar na Internet, sei que o enredo de 85 foi
"A Lapa de Adão e Eva". Como disse antes, assisti os desfiles da
Beija Flor com Joãozinho desde 1986, ao vivo. Em 1987, J30 desfilou com
"As Mágicas Luzes da Ribalta". Em 1988, cantou os 100 anos da
libertação da escravatura negra no Brasil, não lembro o título exato do enredo,
mas sei que falava dos negros do Egito e do Sudão, e da vinda deles para o
Brasil até a libertação.
Em 1989,
Joãozinho calou o mundo do samba, com o enredo inesquecível na mente de tosos
os brasileiros, até os que não gostam, não acompanham o samba: "Ratos e
Urubus Larguem Minha Fantasia". O rei, o gênio J30 chegou à avenida, palco
dos desfiles do Mundo, com seus mendigos, para gritar ao um "Chega!"
para a miséria, para a transformação de um país, rico, exuberante, num país que
massacra e marginaliza as pessoas, criticou a corrupção, o lixo que os seres
poderosos criavam e criam, faziam e fazem, do nosso país.
Impressionou!
Embora o marco, J30 e sua Beija Flor não conseguiram o tão almejado título.
Jamais esquecerei dos teus mendigos, mestre, e do Cristo mendigo coberto de
lona preta, com o escrito: "Mesmo Proibido, Olhai por Nós!"
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Gitinhas do Blog
- A quantidade de acidentes com motos no trânsito de Manaus é muito grande. Imprudência, atos inconsequentes e o não cumprimento das leis do trânsito são os principais motivos de tantos acidentes. Cabe ao poder público fiscalizar e punir com maior rigor os motoristas e motociclistas irresponsáveis que colocam vidas em risco.
- Registros de roubos de veículos tiveram aumento de 142% entre 2009 e 2010 no Amazonas, segundo levantamento da 5ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado ontem pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2009, o Estado teve 1.903 veículos roubados e, no ano seguinte, atingiu a marca de 4.706 registros nas delegacias. A taxa de roubos de veículos no Amazonas era a segunda maior do País em 2010, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo. (Fonte: Jornal Diário do Amazonas).
- Apesar dos altos investimentos em segurança pública realizado pelo governo do Amazonas, a sensação de insegurança é latente em Manaus. Mais policiais nas ruas são necessários. À curtíssimo prazo, ações mais constantes como barreiras policiais nas principais vias e rondas intermitentes nos bairros da cidade com todo o aparato policial disponível podem intimidar a bandidagem cada vez mais ousada, violenta e certa da impunidade. A valorização do profissional de segurança pública também é importante, garantindo-lhes melhores salários e condições dignas de trabalho. Cada vez mais se vê casas com cercas elétricas e grandes muros. O cidadão de bem se tranca enquanto o bandido atua livremente sem problemas .
- Fiquei surpreso ao constatar que muitos manauras só tiveram o interesse ou a oportunidade de conhecer os municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão após a inauguração da Ponte Rio Negro. Acredito que a travessia do rio por balsa intimidava o passeio turístico. O momento é oportuno a estas cidades para o desenvolvimento do turismo, do comércio e prestação de serviços. Estabelecimentos que ofereçam os famosos e deliciosos cafés da manhã regional; pesca esportiva; trilhas nas selvas para bicicleteiros, motoqueiros e pedestres e restaurantes com culinária regional , por exemplo, podem ser excelentes nichos a serem explorados. Os poderes estadual e municipal devem formatar projetos e planos de ação nas áreas social, de trabalho, infraestrutura e turismo para que haja um crescimento e desenvolvimento organizado destes municípios.
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